Hoje, começa a Semana Mundial do Aleitamento Materno e eu, como futura mamãe, estou me informando muito sobre esse tema. Infelizmente, ainda escuto absurdos sobre a amamentação e, pelas minhas impressões de tudo que tenho lido e ouvido, quebrar tabus não é uma tarefa tão simples como imaginamos. A teoria diz uma coisa, mas a prática mostra outra e, por conta das dificuldades e do cansaço da maternidade, muitas mamães desistem do aleitamento materno. Como eu quero MUITO amamentar meu filhote (que ainda não tem nome), aproveito as minhas caminhadas matinais para ouvir podcast sobre amamentação. Confesso que troquei a música pela informação!!!
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Outro dia, mostrei no meu InstaStories (@blogsaudesemneura) que ouvi as dicas da pediatra Thatiane Mahet (quem se interessar pode baixar no celular o PedCast). Como a entrevista tem 42 minutos, resolvi compartilhar com vocês as informações que considerei mais importantes. De qualquer forma, acho que vale a pena ouvir o conteúdo inteiro quantas vezes achar necessário.
1 – Amamentação é o primeiro contato com o bebê. Isso é importante tanto para o nosso psicológico como para a boa nutrição do pequenino. Este ato de amor também ajuda a reduzir o sangramento, o útero e a barriguinha após o parto.
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2 – A amamentação é um exercício físico mega pesado e ajuda a queimar 600 calorias, contribuindo para a gente perder quase todo o peso que ganhou durante a gestação. PS: Segundo algumas amigas que acabaram de dar à luz, isso é pura realidade!
3 – A amamentação funciona como uma vacina! Por meio do leite materno, a gente ajuda a criar a imunidade do recém-nascido, já que esse alimento fornece vitaminas, ferro, cálcio e muitos outros nutrientes.
4 – O aleitamento materno deve ser EXCLUSIVO até o sexto mês de vida. O leite materno é tão completo que a gente não precisa oferecer ao bebê nenhum outro tipo de alimento. Depois dos seis meses, o leite materno pode continuar sendo consumido (até os dois anos de idade), mas como complemento de outros alimentos.
5 – Todas nós produzimos leite (até quem tem prótese de silicone)! Entretanto, precisamos ACREDITAR na amamentação para produzir cada vez mais leite. Outra dica é que quanto mais o bebê suga, mais leite é produzido. Importante: a produção de leite independe se o parto foi normal ou cesárea, ok?
6 – Existem vários tipos de bicos (invertido, plano, normal e grande) e isso não é empecilho para a amamentação. Lembrando que o bebê não suga o bico, ele tem que abocanhar a aréola inteira. O bico interfere muito pouco na amamentação.
7 – Durante a gestação, a mulher pode expor a mama ao sol e não usar sabão ou qualquer produto no bico. A dica é ensaboar e passar hidratante ao redor da mama e nunca no bico. PS: já coloquei essa dica em prática.
8 – Não há nenhum artigo científico que comprove que usar as conchas durante a gestação forme bico. Entretanto, se mesmo assim você quiser usar, faça por períodos curtos (em torno de 30 minutos).
9 – O que gera dor no seio é a “pega” inadequada do bebê. O incômodo na mama pode até aparecer na hora que o bebê abocanha a mama, mas é importante enfatizar que amamentar NÃO dói. Para o bebê mamar direito, é importante escolher um lugar tranquilo, apoiar o braço e observar se ele abre bem a boca para pegar a aréola inteira e não apenas o bico. Uma dica da médica é passar um pouco do leite materno nessa parte para estimular o bebê a abrir a boquinha.
10 – Não existe leite materno fraco! O colostro é o leite que desce logo que o bebê nasce e é muito importante. Ele sai nos primeiros dois a três dias e, embora tenha poucas calorias, é muito rico em vitaminas e anticorpos. Por isso, é normal o bebê perder peso nos primeiros dias. Depois dessa fase, começa a descer muito leite e pode até dar febre na mulher.
Tem muito mais conteúdo no podcast original. Se você quiser mais informações, sugiro ouvir o PedCast inteirinho. Eu amei e já indiquei para várias amigas!